É simples: a maioria dos gestores públicos não tem preparo nem treinamento adequado para administrar obras e reformas. Resultado? Licitações mal feitas, contratos mal escritos e obras que atrasam, estouram orçamento ou, pior, colocam vidas em risco.
Você acha normal que uma parede errada seja derrubada num hospital, atingindo fiação de alta tensão e colocando em risco funcionários e pacientes? Isso acontece porque falta um especialista de verdade acompanhando a obra e uma fiscalização firme para garantir que o plano seja seguido à risca.
O dinheiro público não é infinito. Cada erro é um desperdício que poderia ser evitado com planejamento e gestão competente. Mas o que vemos é o contrário: gestores despreparados, licitações rasas e ausência de controle técnico.
Se a administração pública investisse em treinamento de gestão, contasse com engenheiros especialistas para acompanhar as obras e fosse inflexível na fiscalização, esses erros seriam minimizados — e a segurança e o respeito à vida seriam prioridades reais, não apenas discursos.
Esse é o tipo de mudança que precisa acontecer, porque do jeito que está, quem paga a conta é sempre o cidadão.
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